segunda-feira, 28 de março de 2016

Mapa do Elton John

Reginald Kenneth Dwight nasceu em Pinner (Londres), em 25 de março de 1949, supostamente às duas horas da manhã.

O mapa natal aponta Ascendente em Sagitário, com o regente Júpiter (o Grande Benéfico) na fraca e maléfica Casa XII, onde também aparece a Parte da Fortuna; ambos dispostos por Marte (o Pequeno Maléfico) bem forte (angular na Casa IV, no seu sect e na sua triplicidade). O Meio do Céu em Libra tem o regente Vênus (o Pequeno Benéfico) na cadente (fraca) Casa III. A Lua, embora exaltada em Touro, está na pouco favorável Casa VI. Saturno, regente da Casa II, está na cadente Casa IX, do júbilo do Sol.

Ou seja, não parece ser um mapa de alguém que conquista fama, fortuna e popularidade internacional, alguém que vira um astro do Rock e se mantém nas paradas de sucesso por cinco décadas. Seria mesmo esse o mapa de Elton John?

Isaac Starkman, astrólogo que fez um software para retificação de horários de nascimento em mapas natais, ajustou o horário do nascimento de Reginald para 15:28. A diferença de horário é grande, mas temos este mapa:


Esse novo mapa apresenta o Ascendente em Leão, com o regente Sol na Casa IX, onde tem seu próprio júbilo, está exaltado e na sua triplicidade: o nato quer brilho, destaque e reconhecimento, e tem cacife para isso. Mas com Saturno no Ascendente, em detrimento e retrógrado, tem que ralar bastante para conseguir. E ele ralou: começou a tocar piano aos três anos, aos 15 passou a se apresentar como pianista num pub e logo participou de um grupo (Corvettes), depois de outro (Bluesology), ganhou experiência, fez contatos e finalmente conheceu Bernie Taupin, com quem trabalha desde 1967 fazendo músicas que trouxeram o sucesso e abriram o caminho para a fama e a fortuna.

A Casa VII (Casa das parcerias) tem Aquário, disposto por Saturno e tem lá dentro Vênus: além da (muito) bem-sucedida parceria com Taupin, Elton John fez várias gravações ou apresentações em duplas ou parcerias, que incluíram de John Lennon a Luciano Pavarotti.

Vênus também é dispositor de Touro (Casa X e Meio do Céu); Touro rege a garganta e as cordas vocais: cante, que o mundo cantará com você - ou pelo menos comprará os seus discos. E comprou mesmo! Elton ganhou 35 discos de ouro, 25 de platina e é o detentor do single mais vendido de todos os tempos.

A Lua, indicadora de popularidade, está junto ao Meio do Céu, na Casa X, exaltada em Touro e disposta por Vênus angular na Casa VII. A Parte da Fortuna está em Libra na fraca Casa III, mas disposta por Vênus angular (Casa VII) e indicando que a comunicação (escrever, compor, interagir) e o que é belo, agradável e harmonioso são o caminho para o sucesso do nato. 

Este parece um mapa mais adequado para Sir Elton Hercules John, cavaleiro do império britânico, com mais de 300 milhões de álbuns vendidos, ganhador de vários Grammy e outros prêmios por suas canções, com músicas na Billboard Hot 100 por 31 anos consecutivos. Elton John aproximou o Rock do Pop, criou uma persona extravagante, chamativa e carismática, e sua habilidade ao piano mostrou que nem só de guitarra vive o Rock, como podemos ver em um de seus grandes sucessos da década de 1970, Crocodile Rock (https://www.youtube.com/watch?v=vLW_pjrssxI), onde estão vários elementos típicos de Elton John: letra leve e fácil, melodia gostosa, o piano animado, os óculos enormes, roupas espalhafatosas e voz de falsete no meio da música.

E é assim, do pop com a voz leve de Elton John, ao metal irado com a voz em frangalhos de Lemmy Kilmister (http://astrologiadorock.blogspot.com.br/2015/12/mapa-natal-de-lemmy-kilmister.html), que o Rock apresenta uma variedade insuspeitada e abrangente, agradando e encantando.

Grato pela companhia e até o próximo post!

Cao (Claudinèi Dìas)

domingo, 20 de março de 2016

Show do Vintage Trouble em São Paulo, 15/03/2016

Terça-feira, 15 de março de 2016, 21:33: Ty Taylor, Nalle Colt, Rick Barrio Dill e Richard Danielson iniciaram o show do Vintage Trouble no Cine Joia, em São Paulo, e durante uma hora se divertiram e brindaram a platéia com muito Rythm & Blues, Soul e Rock na veia e esbanjaram qualidade técnica, simpatia, carisma e entusiasmo. O espaço reduzido do lugar permitiu maior interação com o público.

Para quem ainda não sabe, o Vintage Trouble é uma banda de Rythm & Blues formada em 2010 em Hollywood, Califórnia. Tocaram com Brian May (do Queen) e Paul Stanley (do Kiss), abriram shows para Bon Jovi, Dave Matthews Band e ficaram (ainda) mais (re) conhecidos abrindo shows para o AC/DC. Já estiveram no Brasil em 2013 e se apresentaram no Rock In Rio; agora em 2016 vieram a São Paulo para tocar no Lollapalooza e fazer show extra abrindo para o Eagles of Death Metal.

Estivemos lá (Ana K. & Cao) para conferir e foi ótimo como esperávamos; se o show acontecesse mais dois dias, valeria a pena voltar e assistir de novo. Quem não foi, assista alguns dos vídeos da banda, como Blues Hand me Down (https://www.youtube.com/watch?v=6fbMmrDItSg), multiplique por 10, e terá uma ideia de como é a energia da banda ao vivo. Rick e Richard fazem uma cozinha (baixo e bateria) competente que sustenta o ritmo, Nalle tem riffs marcantes e Ty é um showman que lembra Mick Jagger (http://astrologiadorock.blogspot.com.br/2016/02/mapa-do-mick-jagger.html) com doses de James Brown. Muita simpatia, interação com a platéia, literalmente entrando no meio da galera, e no pós-show ainda tiveram pique de dar autógrafos e tirar fotos com os fãs.

Fique atento: esses caras são MUITO BONS e merecem ser a banda principal e não "apenas" abrir para outras bandas. Quando eles voltarem a se apresentar no Brasil, compre logo seu ingresso e vá vê-los!

E o que podemos dizer astrologicamente sobre o show? Vamos ver:


O show aconteceu no dia de Marte (terça-feira), na hora do Sol. Marte é energia, fogo, paixão, e é o regente do Ascendente, que está em Escorpião e indica como é esse evento: intenso, magnético, profundo, visceral e envolvente. O Sol está na Casa V, a Casa do prazer, lazer, diversão, daquilo que é gostoso; a Casa do júbilo de Vênus, símbolo de tudo o que é agradável, e Vênus também está ali, em júbilo e exaltada em Peixes.

O Sol rege o Meio do Céu e a Roda da Fortuna, ambos na Casa X (imagem perante a sociedade - neste caso, o público presente): brilho, destaque e alegria. Se alguém não gostou do show, é porque não estava lá.

Sol e Vênus em Peixes estão dispostos por Júpiter, o Grande Benéfico, que está na casa do seu próprio Júbilo (Casa XI), espalhando suas benesses sobre Marte (regente do Ascendente) e sobre Sol, Vênus e Mercúrio - com quem está em mútua recepção e reforçando a vivacidade, comunicação e interação.

Júpiter está numa Casa boa, mas está Retrógrado e em detrimento em Virgem e faz oposição ao Sol, Vênus e Mercúrio e é o dispositor de Marte. Marte (o regente do Ascendente) está conjunto a Saturno (o Grande Maléfico) também disposto por esse Júpiter com alguns contratempos. Onde apareceu isso no show? No som: a voz potente e versátil de Ty Taylor era abafada pelo som dos instrumentos. 

Também se viu esses descompassos em alguns instantes da interação de Ty com a platéia: quando ele foi fazer os stage dives (mergulhos sobre o público) e entrar no meio da multidão, teve vários lerdinhos que demoraram para entender e segurar os pulos do cara.

A Lua, crescente e em Gêmeos, disposta pelo Mercúrio de Casa V, reforça a energia, interação , comunicação e sobretudo a alegria do show - para quem fez e para quem foi.

Gratidão pela companhia e até o próximo post (ou show!).

Ana K. & Cao.